domingo, 11 de dezembro de 2011

Berlin - Jerusalém: Diário #5


08.12.11

Meu dia começou tarde, acordei por volta de 10:30 da manhã, atualizei o blog e fui numa feira para comprar ingredientes. Será que todo feirante do mundo é simpático? Bem, o eslovaco era mais um caso. Fiz um macarrão muito louco pra mim e Hugo. Liguei pra casa para dar sinal de vida e acabei perdendo o free tour. Resolvi explorar por minha conta. Andei pelo centro histórico de Bratislava, um pouco confuso e com pouca sinalização. Vi pela primeira vez um papai noel rapper! Fazendo rima com dingonbel ao fundo, queria muito entender o que ele estava falando.

Subi ao castelo para um por do sol maravilhoso! Lá ainda tive q suportar muito, mas muito vento. Na realidade acho que Eslováquia é o segundo nome de vento.
Desci a montanha e encontrei um bar muito estiloso, com uma maritaca cantando. Uma boa cerveja e um tempo escrevendo. Marquei com Hugo e Alica, amiga de um amigo de Stuttgart, de nos encontrarmos para café ou algo parecido. Assim foi, uma parada para um lanche no mercado de natal e um dedo de prosa num café.
Bratislava é bem interessante, mas não vale mais que 2 noites.

09.12.11

Mais uma noite muito bem dormida, mas mais bem dormida do que deveria. Acordei atrasado e tive correr muito para pegar o trem para Budapeste. Corri de mais da conta, a batata da perna já estava travando quando cheguei ao trem que por sorte atrasou 3 minutos.

Chegando em Budapeste, Fred, companheiro de várias viagens me aguardava na estação. Uma rápida parada para comer e fomos rumo às piscinas térmicas de Budapeste, ou casas de banho.

O local era Szechenyi Baths, situado no meio de um imenso parque municipal. Uma construção gigante num estilo antigo. Dentro há umas 15 piscinas com diferentes temperaturas, formatos e concentração de enxofre. Fora as saunas húmidas e secas, que também variam de temperatura cada uma delas.

A parte de fora é um espetacular! 3 piscinas gigantes com hidromassagem e chafariz. A água em todas é aquecida. É muito bom ficar dentro da água quente com 1°C do lado de fora. Esse dia de princesa, a la Netinho, durou umas 4 horas.



Fomos em busca do nosso hoster, uns 25 minutos de caminhada e estávamos à sua porta, ele não estava lá. Ligamos e após alguma enrolação, não interessante, conhecemos o individuo. 

Balzs é um cara já perto dos 50 anos, jornalista, morou no Japão por 4 anos e conhece muitos lugares do mundo. Tem um humor sarcástico estranho no começo, divertido no meio, mas irritante depois de algum tempo. Fomos os três para um Ruin Pub, é um pub tradicional, mas num prédio em ruinas, tudo quase destruído, bem interessante. Após uns copos de cerveja, pegamos o ônibus para casa.

Aqui tenho que fazer um relato sobre o transporte público húngaro. Primeiro que é extremamente difícil conseguir comprar um ticket, as maquinas não funcionam, os caixas fecham cedo e não tem como comprar com o motorista. Sua melhor chance é alguma banca de revista perto do ponto. Outra coisa importante é que o melhor emprego da Hungria deve ser fiscal de ticket. Como que num ônibus 3 horas da manhã tem 5 fiscais? Você entra na estação tem 2, você sai da estação tem 2. Simples assim, um camarada com cara de bunda que fica pedindo pra ver seu ticket.

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